O Eurostat validou hoje o défice orçamental português de 2010 transmitido pelo INE fixando-o em 9,1 por cento do PIB, assim como a dívida pública em 93,0 por cento.

A evolução do défice orçamental português foi assim de 3,1 por cento do produto interno bruto (PIB) em 2007, 3,5 em 2008, 10,1 em 2009 e 9,1 por cento no ano passado. Quanto à dívida pública, passou de 68,3 por cento do PIB em 2007 para 71,6 em 2008, 83,0 em 2009 e 93,0 no ano passado.

O organismo responsável pelas estatísticas comunitárias explica que os aumentos do défice e da dívida para os anos de 2007 até 2009, em relação à notificação feita em Outubro passado, se deve "à classificação de três empresas públicas no setor das administrações públicas".

Essas alterações implicaram um aumento do défice de 0,4 pontos por cento em 2007, 0,6 em 2008 e 0,8 em 2009 e da dívida de 5,5 em 2007, 6,3 em 2008 e 6,9 em 2009.

Os défices públicos mais elevados em 2010 foram registados na Irlanda (32,4 por cento), Grécia (10,5), Reino Unido, que não está na Zona Euro (10,4), Espanha (9,2), Portugal (9,1), Polónia (7,9), Eslováquia (7,9), Letónia (7,7), Lituânia (7,1) e França (7,0).

Os mais baixos foram observados no Luxemburgo (1,7), Finlândia (2,5) e Dinamarca (2,7).

in:http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1837737 
 
Às 09:11 os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dois anos transacionavam, em média, nos 11,467 por cento, acima dos 11,466 por cento de segunda-feira, de acordo com a agência de informação financeira Bloomberg. O 'spread' face à dívida portuguesa neste prazo atingiu hoje o máximo histórico de 973,2 pontos base.

Máximos históricos também para os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana a cinco que negociavam, em média, nos 11,498 por cento, face aos 11,493 por cento a que negociavam na segunda-feira, com um 'spread' de 888,6 pontos base.

Já os juros exigidos para deter títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos negociavam, em média, nos 9,493 por cento, ligeiramente abaixo dos 9,500 por cento registados na segunda-feira.

in: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1837747

PEC!
 
 
 
2009:
27 Setembro: Sócrates reeleito sem maioria

2010:
25 Março: PEC1 aprovado
26 Março: Passos Coelho eleito líder do PSD
29 de Março: Portugal reporta a Bruxelas défice de 9,4%. Em 2009, o maior desde 1984 (10,3%)
14 Abril: Bruxelas alerta para a necessidade de medidas adicionais ao PEC. Teixeira dos Santos descarta novas medidas.
21 de Abril: FMI arrasa a economia de Portugal, mas afirma que esta não se pode comparar à da Grécia
23 Abril: Grécia pede ajuda ao FMI e ao mecanismo de intervenção europeu.
13 de Maio: PEC II aprovado
18 de Maio: Desemprego atinge máximo histórico com taxa de 10,6%, o equivalente a 592 mil desempregados.
5 Julho: Governo nega que esteja a preparar-se para cortar nos salários da função pública.
29 Setembro: Teixeira dos Santos e Sócrates anunciam a PEC III
15 Outubro: portagens nas SCUT entram em vigor
30  Outubro: Teixeira dos Santos e Catroga chegam a acordo sobre o PEC III
3 Novembro: orçamento 2011 aprovado na Assembleia da República
9 Novembro: os juros da dívida pública chegam aos 7%
16 Novembro: Irlanda forçada a negociar ajuda externa com a comissão europeia
24 Novembro: greve geral
20 Dezembro: Divulgada a executação orçamental de novembro, segundo o qual o défice recuou pela 1ª vez, graças ao aumento de impostos e medidas de contenção
 30 Dezembro: Cavaco promulga orçamento de 2011

2011:
23 Janeiro: Cavaco reeleito para novo mandato
28 Fevereiro: preço da gasolina chega ao recorde de 1,564 euros/litro
2 Março: Sócrates reúne-se com Merkel em Berlim
9 Março: Cavaco toma posse para segundo mandato
11 Março: Governo anuncia que negociou novas medidas com Bruxelas
10 Março: moção de censura do bloco de esquerda chumbada pela AR
12 Março: Manifestação da geração à rasca
14 Março: Sócrates fala ao país, defendendo novas medidas
15 Março: Passos Coelho declara "Chegámos ao FIM"
15 Março: Sócrates admite eleições caso o PEC IV não seja aprovado
21 Março: PEC IV apresentado
22 Março: Sócrates declara ter "perdido margem de manobra"
23 Março: PEC IV é chumbado e Sócrates apresenta a sua demissão.

 
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E o Governo já não andava à rasca à muito tempo?!?
 
"Em Portugal, temos uma idiossincrasia muito própria. Resmungamos muito, mas os portugueses vão suportar tanto mais sacrifícios quanto mais fantasias lhes forem vendidas"
 
Mais de 180 municípios do país, entre os quais a Câmara Municipal do Funchal, informaram as Finanças de que vão devolver aos munícipes até cinco por cento do IRS que pagarem este ano relativamente aos rendimentos de 2010.
A Lei das Finanças Locais destina às câmaras municipais cinco por cento do IRS colectado nos respectivos municípios, uma verba que as autarquias podem optar por devolver, no todo ou em parte, aos seus munícipes, que ficam assim com um imposto mais leve no momento de pagar ou receber um reembolso mais elevado.
Este ano há 181 municípios que vão ser generosos, embora uns mais do que outros: 136 destes - incluindo a Câmara do Funchal - prescindem de cinco por cento de IRS a favor dos seus cidadãos, 29 devolvem valores entre os três e os 4,5 por cento e outros 16 restituem 2,5 por cento ou menos.
Trata-se de 79 câmaras do PSD, 76 socialistas, 21 da CDU, quatro independentes e a única do BE, em Salvaterra de Magos, as que vão restituir IRS desta forma. 
 
in:http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=176728&sup=0&sdata=

PEC
Partido da elite cultural, aqui o conhecimento é fundamental!